ficha técnica

 

 

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COLAGENS, CLONAGENS e ORIGINAIS

 

 

 

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Dedico este trabalho à minha mãe - Dona Cida (em memória), à minha madrinha - Luiza Miguel (Tia Nega)  e ao meu pai - Meneguim Junior (Dotô Camaleão).

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Produção e Direção Musical: Tereza Miguel

Gravado no TC Studio de 2.001 a 2.008 e masterizado em 2.009

Gravação, Colagens, Edição, Revisão: Tereza Miguel

Mixagem: Tereza Miguel, Mau-Mau e Renato Coppoli.

Masterização: Renato Coppoli - Zoing! Studio (fone: 11 8558-6695)

Capa do cd: Quadro "Colagens, Clonagens e Originais" de J. Paulo Codreros (leia-se Codréros), baseado no quadro "Ária de Bach" de Georges Braque.

* J. Paulo Codreros - artista plástico e arte- educador (leciona desde 1.993 na rede estadual de ensino; ator de teatro infantil, participou das peças ''O formigão que queria voar'', ''A caixa que caiu do céu cor-de-rosa'' e, no TBC, ''A oitava cor do arco-íris''). Contato: (0 xx 11) 9855-4749 e pelo e-mail: j-paulo-cordeiro@bol.com.br

Fotos: Luciana Novack Falcone, Mônica,  Maristela e João Victor.

Consultoria: Ayrton Mugnaini Junior.

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1 - COMO COMPOR UMA CANÇÃO CHIQUE (original com colagem) - Tereza Miguel

Arranjo: Tereza Miguel  /  Coro: "Sapatinhos Perfumados" - Cláudia Teófilo, Maria Angélica e Marinês Campos  /  voz de coro adicional: Raphaela Gonçalves /  Violões e Contrabaixo: Bira de Castro  /  Percussão: Mau-Mau  /  Tambores de Olodum: Zé Luiz  /  Flauta: Marco André  /  Clarinete: Marcelo Silvério  /  Violino: Alice Beviláqua   /  Violoncelo: Pedro Beviláqua

Fiz essa canção para me inscrever no Festival de Música Popular da TV Cultura, realizado em 2.005. A canção não foi classificada mas gostei dela e a escolhi para abrir meu cd. A colagem inicial é um fragmento de "Clair de Lune" de Claude Debussy. Pretendia fazer um contraponto para o solo de cordas, mas não deu tempo. A Alice e o Pedro chegaram para gravar e eu só tinha escrito a linha do solo. Então, pedi à Alice que tocasse uma terça paralela, voz comumente usada nos duetos de música popular. Tempos depois, o músico Renato Mendes me ofereceu o contraponto de presente. O problema foi o fato dele ser organista e tecladista. O contraponto de cordas que ele fez foi gravado num sequenciador, a partir de um teclado e o pitch não coincidiu com a afinação do violino e violoncelo. Por isso, não deu para aproveitar esse material. Mas valeu. Talvez um dia eu decida compor esse contraponto. Há várias regras harmônicas que precisam ser empregadas para se obter um resultado interessante e, assim sendo, quero aprendê-las antes.

 

 

2 - A PRIMEIRA ÚLTIMA VEZ (original) -  Ayrton Mugnaini Junior

Arranjo e Guitarras: Xyss  /  Violão e Contrabaixo: Bira de Castro  /  Bateria: Humberto Zigler  / Órgao: Daniel Szafran 

O Ayrton é um compositor muito produtivo. Seu inconfundível estilo "BREGAROL" - brega com besteirol - é muito divertido. Assim, escolhi seu BREGA BLUES "A primeira última vez" para a lista do meu cd. Adoro essa canção. E o arranjo que o Xyss fez ficou simplesmente maravilhoso! 

Quanto à minha interpretação, ela é intencionalmente comportada. Achei melhor não usar aquelas "firulas" todas que eu prefiro nas canções em inglês. Assim, não enfeitei a canção com "notas viajantes" (ornamentos). Quem sabe, um dia eu mude de idéia e desenvolva essa técnica. Até lá, prefiro ouvir a Chaka Khan e a Aretha Franklin fazendo isso porque elas realmente sabem o que fazem.

 

 

 

3 - EU TAMBÉM VOU (colagem) - Meneguim Junior (Dotô Camaleão)

Arranjo: Tereza Miguel (colagem e edição de fragmentos de tema instrumental da banda "Yellowjackets")  /  Percussão: Mau-Mau  /  Coro: "Boteco  do Procknov" ( Rodrigo Procknov, Sérgio, Vanderlei e Rodolfo).

Essa é do meu pai, o incrível Dotô Camaleão, seu pseudônimo atual. Um dia, o Bira de Castro me deu um monte de MDs (mini discs) com música instrumental. Ao ouví-los, descobri uma canção da banda "YELLOWJACKETS". Na mesma hora percebi que dava para aproveitar uma parte para fazer um arranjo pra "Eu também vou". Joguei a canção pra dentro do computador e comecei a cortar, recortar e colar, até montar a base do arranjo. Depois, convidei o Mau-Mau pra fazer a percussão e o Proknov, que tinha passado no estúdio, pra fazer o coro no final, juntamente com seus amigos (todos músicos). O fragmento incidental que eles cantaram é "Cadê Tereza?", de Jorge  Benjor. Outro trecho incidental que incluí é "Vou lavar, tô lavando pra limpar", que ouvi numa propaganda de rádio sobre uma ONG de direitos humanos, se não me engano. Anotei o site dessa ONG num pedaço de papel mas não sei onde o deixei (preciso parar com esse hábito de papeizinhos) . Bom, enfim, gostei muito do resultado do arranjo. Agora, só falta saber o nome do tema instrumental dos "YELLOWJACKETS". Estou pesquisando. É pra breve.

 

 

 

4 - GOD BLESS THE CHILD (original) - Arthur Herzog, Jr. & Billie Holiday

Violão: José Antonio de Carvalho

Em 2.001, convidei o Zé Antonio para ensaiar um repertório de jazz. A idéia era fazermos um duo. Mas ficou só nessa canção. Ele não conhecia "God bless the child". Eu lhe mostrei o song book da Billie Holiday e ele deu uma olhada nos acordes. Demos uma passada rápida e eu gravei o ensaio. Foi "de prima". O Zé Antonio é, sem dúvida, um grande músico. Fizemos uma gravação totalmente à vontade, com a porta do estúdio aberta e o violão de ensaio. Porque era pra ser só um ensaio. Mas eu gostei do resultado e resolvi colocá-la no cd, em substituição a outra canção do repertório da Billie (Don't explain). Sobre a risada no final, quero esclarecer que foi totalmente imprevista. Aconteceu porque eu imaginei que o Zé Antonio fosse tocar um ou mais acordes (após eu terminar de cantar minha última nota) para encerrar a canção. Pois é - eu pensei que ele fosse fazer isso, mas não fez. Depois do "on" final prolongado de improviso, eu percebi que ele já havia parado e eu ainda estava cantando. Daí, a vontade de rir.  

 

 

 

5 - FAZER O QUÊ? (colagem e clonagem) - Tereza Miguel

Introdução: A vizinha e o pedreiro

Arranjo: Bira de Castro  /  Colagem: Tereza Miguel  /  Vizinha do Karaokê: Lurdinha (Tema inicial: Malandragem, de Frejat e Cazuza)  /  Fragmento incidental de Hoje eu quero sair só (Lenine), modificado para: Hoje eu quero dormir. Só.  /   Percussão: Mau-Mau  /  Percussão, Banjo, Cavaco e Voz da Periferia: Grupo Nossa Batukada*  /  Contrabaixo, Guitarras e Violão: Bira de Castro  /  Guitarras adicionais: Xyss

(Grupo "Nossa Batukada" : Juninho - Voz  /  César NB - Reco-reco  /  Fabinho - Banjo  /  Thiaguinho - Tan-tan  /  Ricardinho NB - Tamborim  /  Zequinha - Cavaco  /  Feio - Pandeiro)

A canção começa com a voz da minha vizinha Lurdinha. Ela costumava ligar seu aparelho de karaokê, às tardes, para cantar. Um dia, pedi a ela para cantar "Malandragem" - um dos seus temas favoritos - e coloquei um microfone perto da porta de entrada do meu estúdio, para gravá-la. Assim, busquei a sonoridade real, ou seja, o som do karaokê entrando na minha casa, vindo da casa vizinha. Coincidentemente, havia um pedreiro na casa da vizinha da frente e ele martelou bem na hora em que eu estava gravando o som do karaokê. Ficou perfeito, pois foi real. Espero que a Lurdinha não se aborreça pelo meu exagero nas referências que fiz ao seu karaokê. Foi para compor a cena (e ela  disse que já está cantando melhor). Além disso, ela pode dar o troco, já que sou eu a vizinha cachorreira, com meus oito cachorros latindo e atormentando todo mundo. Aproveito para pedir desculpas eternas a todos as minhas vizinhas e vizinhos. Sinto pena dessas pobres almas. Prometo um dia me mudar e levar a "filharada" comigo.

Quanto às colagens, utilizei a vinheta da Ultragaz, um fragmento dos metais da canção "You know I'm no good", da Amy Winehouse. Apliquei um plug in chamado Reverse para inverter o som. Depois, colei no playback. Utilizei também o refrão de outra canção do Lenine ("Hoje eu quero sair só" - que mudei para "Hoje eu quero dormir. Só.")

Essa canção também é uma clonagem. Aproveitei o playback da canção "Jack sou brasileiro" - do Lenine, que o Bira de Castro havia gravado pra mim em 2.002.  Sobre esse playback - arranjo do Bira -, comecei a compor frases sobre a poluição sonora que cada pessoa produz. O tema foi montado aos poucos. E o samba cai exatamente sobre a parte da canção do Lenine, na qual ele também inclui um trecho incidental da canção "Chiclete com banana", de Gordurinha e Almira Castilho, gravada por Jackson do Pandeiro. Ou seja, como eu quis aproveitar o playback na íntegra, construí a letra sobre ele até o final. Gostei do resultado. Acho que a parte mais difícil foi a mixagem. Precisei de incontáveis horas para dar a clareza necessária às frases que vão sendo ditas e intencionalmente sobrepostas umas às outras. 

 

 

 

6 - A CIDADE EM SILÊNCIO (original) - Betto Sé

Arranjo coletivo: Betto Sé: violões  / Bira de Castro: Contrabaixo  /  Humberto Zigler: Bateria  /  Serge André "França" Mor: Guitarras  /  Teclados: Xyss

Cada um  fez o arranjo do seu instrumento, começando pelo Betto Sé, o compositor. Aliás, o Betto é uma das pessoas mais sensíveis que conheci até hoje. E é por isso que ele consegue captar com tanta delicadeza a essência das pessoas e suas circunstâncias, as impressões mais sutis do nosso cotidiano. Quanto à minha interpretação, vale o que comentei em relação à canção "A primeira última vez". Como a letra é um tanto triste, cheia de expectativa, ansiedade e tensão, acabei conseguindo interpretá-la dessa forma: contida. E "conseguir" é o verbo que melhor define o tanto que eu tentei cantar essa canção. Experimentei uma versão mais solta, mais funk, mais carregada, mais dividida ritmicamente, mas não gostei. Acabei ficando com essa, que gravei no ano passado. Talvez seja pelo fato de eu ser ou estar meio assim: contida. Eu me vejo na cena de "A cidade em silêncio": com medo de sair de carro, com medo de sair a pé. Medo de não ter o que oferecer ao assaltante (se ele aparecer) e deixá-lo irritado. Medo de ter medo. E certeza de que é preciso vencer esse medo, para não sucumbir. O Bira de Castro, como sempre, foi quem mais tocou contrabaixo no meu cd. Gosto muito do seu estilo. Foi ele quem trouxe o baterista, Humberto Zigler. Para fazer as guitarras, convidei o França, que é um grande amigo desde os anos 80. Seu estilo é típico dos anos 60, 70 e 80. Dizem que o França é um daqueles poucos guitarristas que conseguem tirar um timbre super especial dos amplificadores. Tomara que eu tenha conseguido mostrar isso na mixagem. 

 

 

 

7 - JUST A FAN (clonagem) - Tereza Miguel

Arranjo, Violão, Tamborim e Programação de Shaker R-8: Tereza Miguel  /  Guitarra: Rodrigo Procknov

Fiz essa bossa nova quando ainda morava em Tóquio. Fui pra lá em 1.985 e no começo do ano seguinte surgiu uma oportunidade de fazer um teste para gravar um cd, com o mesmo empresário da cantora Lisa Ono. Daí, compus algumas canções. Entre elas, "Just a fan". Inicialmente, escrevi apenas a letra para uma melodia composta pelo pai da Lisa, dono do bar onde eu cantava, em Tóquio (o Saci Pererê). Depois, compus uma nova melodia para utilizar essa mesma letra e ver o resultado. Mas, sendo sincera, eu gosto mais da outra melodia. Talvez a cante num dos próximos cds.

 

 

 

8 - ALGUMA COISA ELA FEZ (original) - Rubens Fausto

Arranjo e "Trumpetes com Surdina": Tereza Miguel  /  Estalo de dedos, "Contrabaixo" e "Trombone" ou "Trumpete" grave: Roze Mattos  /  Backing Vocals: Regina Tatit  /  Voz incidental (" - Tem que me prender!" *): Ninha do Ghetto  /  Voz Rouca no solo intermediário: July July

 (* Trecho da canção "Você me vira a cabeça" de Chico Roque e Paulo Sérgio Valle, gravada pela Alcione)

No final de 2.006, meu amigo Ayrton Mugnaini Jr. e eu estávamos falando sobre machismo e ele, então, mencionou uma canção dos anos 50. Interessei-me por ouvi-la. Quando ouvi o tal samba-canção, uma chocante pérola machista, gravado em 1.955 por um cantor chamado "Déo - o ditador de sucessos", logo pensei em gravá-lo. O resultado é um fox num arranjo estilo dixieland, conforme análise do próprio Ayrton, que é crítico e pesquisador musical. Depois que surgiu a idéia do fox, convidei a Roze Mattos para fazer o contrabaixo de boca. Ela fez os estalos de dedos, o baixo e um trumpete (ou trombone). Daí, convidei a Regina Tatit para fazer os backing vocals. As duas criaram os arranjos para seus instrumentos, num improviso do qual gostamos muito. Pra completar, duas clientes passaram pelo estúdio para uma visita rápida e eu as convidei para uma canja na canção: duas irmãs - Ninha do Ghetto e July-July. Gostei muito do resultado. É nossa forma de denunciar o pensamento machista que ainda sobrevive, mesmo depois de tanto tempo. 

 

 

 

9 - GARRAFA D' ÁGUA (colagem) - Tereza Miguel

Com MARION K - voz falada (em inglês e português) e backing vocals

Arranjo (colagem de fragmentos diversos*) e voz: Tereza Miguel  /  Convidada especial: Marion K  /  Coro em momento de caos: Lúcia de Faria, Walmir Feliciano e João Victor  /  Cuíca: Cássia Maria (fragmento de gravação da canção "Bandeira Samba", do cd "Munrimbalando"  de Marcos Munrimbau)  /  Contrabaixo (teclado U-20), chocalhos e guitarra com overdrive: Xyss 

Fragmentos extraídos das obras de diversas e diversos artistas: Claude Debussy (fragmento de cordas de "Assez vif et bien rythmé" - transposto para F#m)  /  Bach (trechos de "Praeludium & Fuge BWV 534" - transposto para F#m)  /  Pierre Boulez (trechos de "Improvisations sur Mallarmé II")  /   Gloria Estefan (fragmentos de percussão extraídos do cd  "Alma Caribeña": "Tres gotas de agua bendita" e "Tengo que decirte algo")  /  fragmentos rítmicos extraídos de temas de dance, black e pop music (ALI & GIPP: Go head  /  DAMIEN MARLEY feat. BOBBY BROWN: Beautiful  /  USHER: Sweet lies  /   MIMS: Like this  /  DIDDIY feat. KEISHIA COLE: Last night  /  LIL MAMA: Lip gloss  /  PARIS: Haute couture  /  SADE: Nothing can come between us)

Compus essa canção, na verdade uma vinheta, no final de 2006 ou começo de 2007. Tinha um músico arranjador na época, que ficou de fazer um arranjo, mas não demos prosseguimento à ideia. Já agora, bem na reta final, quando estava analisando a sequência das canções do meu cd, achei que faltava uma canção mais rápida exatamente naquele ponto (faixa 9). Lembrei da vinheta e, a partir daí, surgiu a questão do arranjo: quem vai tocar? quem vai fazer o arranjo? Decidi fazer um teste com as colagens. Ouvi e selecionei o material inicial. Depois, joguei tudo pra dentro do computador e comecei a montar o arranjo. Foi aleatório no começo. Depois, com a voz guia, pude desenvolver a idéia do arranjo e editar tudo. Convidei a Marion K, cantora jamaicana que vive atualmente em São Paulo e ela fez essa maravilhosa participação. O Xyss tinha aparecido para ouvir as mixagens e acabou participando com os chocalhos e contrabaixos de teclado. Finalmente, convidei a Lúcia, o Walmir e o João Victor para fazerem o "coro em momento de caos". Ouviram a canção apenas uma vez, para não terem tempo de aprender a melodia. A idéia era essa: caos.

 

 

 

10 - MULHER (original) - Marcos Munrimbau

Arranjo, Contrabaixo e Guitarras: Neimar Dias

Quando o Marcos Munrimbau começou a gravar seu cd no meu estúdio, ouvi a canção Mulher e logo decidi gravá-la. Convidei o Neimar Dias, que fez o arranjo e tocou os instrumentos (contrabaixo acústico, guitarra base e duas guitarras solo) - tudo em cerca de duas horas. O timbre meio opaco das guitarras é típico da guitarra Ibanez modelo Joe Pass, que eu trouxe do Japão em 1.991.

 

 

 

11 - SEM PALAVRAS (original) - Tereza Miguel

Arranjo, Violões e Contrabaixos: Bira de Castro  /  Guitarra: Luiz Passos  /  Bateria:  Humberto Zigler  /  Percussão: Mau-Mau  /  Solo de Piano Elétrico: José Antonio de Carvalho

Compus essa canção para o show que fiz no Crowne Plaza, em janeiro de 2.005. Precisava de um tema rápido para colocar entre duas canções lentas e, como não tinha muito tempo para compor, fiz só a melodia e pensei nesse título para não precisar escrever uma letra. Bom, mesmo que agora eu até tenha tempo, prefiro deixá-la como está, já que é super divertido cantar esse tema com uma boa banda.

 

 

 

Faixa bônus: 

12 - RELAXAR E MEDITAR - para entrar em sintonia com o universo... (texto original) - Tereza Miguel

Narração: Tereza Miguel

Backing Vocals: Sarney, Nara, Bonitão, Neve, Orelha, Junior, Marcão, Billy, Kelly, Mila e Juju.

Com essa faixa bônus, pretendo mostrar como têm sido meus últimos anos convivendo em perfeita harmonia com meus nove filhos e filhas e as duas filhas da minha vizinha, Dona Tereza. Infelizmente, a Mila faleceu. Tinha cerca de quinze anos. Era uma poodle pequena, extremamente graciosa e sua ausência nos comove ainda hoje. Mas, para não deixar a Kelly sem companhia, Dona Tereza adotou a Sandy, que havia sido friamente descartada por uma família que se mudou e não quis levá-la. É muito bom vê-las brincando e se dando tão bem. Pena que seres humanos que se consideram pessoas de bem, pessoas cristãs, sejam capazes de abandonar seres tão indefesos, sem a menor preocupação com seus sentimentos, como se somente nós, humanos, pudéssemos tê-los. Somos todos animais - não deveríamos nos esquecer disso. Somos animais humanos ou, definindo de outra forma, humanimais. 

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Agradecimentos e lembranças:

Várias pessoas colaboraram de várias formas para a realização deste trabalho (ouvindo, opinando, fornecendo material de pesquisa, participando direta e indiretamente, mesmo sem saber). E há aquelas pessoas das quais me lembro com carinho:

 

Minha madrinha - Luiza Miguel (a Tia Nega,  alma generosa, que pouca gente compreende), meu pai - Meneguim Junior (o Dotô Camaleão), Heloísa (a geminiana - não precisa dizer mais nada...),  Antonieta (Abelha Rainha), Ayrton Mugnaini Jr., Senhora e Senhor Cláudia Teófilo, Xyss, França, Betto Sé, Wolf, Lúcia de Faria, Walmir Feliciano, João Victor, João "Keyboard" Fernandes, Marinês Campos, Maria Angélica, Cecília e Chris, Clau e Cris, Rosa Freitas, Marcos Munrimbau, Ibraim, Ricardo (Banda Inequação), Renato Mendes, Luciana, Mônica e Maristela, Zé Roberto, Cícera, Valdemar (meu vizinho), que me ajudou a cuidar da otite do Marcão, meu poodle mau-humorado; Carla (filha do Valdemar e da Cícera) - pessoa de extrema sensibilidade e amor pelos animais, tanto que até adotou o Marcão (só falta tornar-se vegetariana), Shizuka (my japanese friend who lives in Norway), Tino Teske (Grupo Ala), Rudy, Marion K, Debbie Wills, Elias, Dona Tereza, Bartira Fogaça, Fighera, J. Paulo, Felipe Arruda, Robério e... espero ter me lembrado de todas as pessoas!

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* MPB - seja lá isso o que for - trecho de uma canção do Ayrton Mugnaini Junior ("Eu adoro MPB - seja lá isso o que for")

 

 

 

Página atualizada em setembro de 2.009

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