Colagens, Clonagens e Originais
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Quadro de J. Paulo Codreros
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COLAGENS, CLONAGENS e ORIGINAIS
1 - COMO COMPOR UMA CANÇÃO CHIQUE (original com colagem) - Tereza Miguel
Pra se compor uma canção bonita / Que impressione feito jóia rara / Há de se ter um tanto de perícia / Que o outro tanto é paciência pura / Na arquitetura de tantas medidas / Quem não desanda em versos desiguais? / Buscando forma, conteúdo e rima - / Não vá dizer que tudo tanto faz. // De que adianta Debussy com poesia de Odair, José? / Mas uma letra interessante valoriza uma nota só / Escuta só! / Abuse e use!: / Nome de cidade do Oriente / Um assunto diferente pra chamar mais atenção / Uma ladeira, um cais de porto, um morro velho, geografia, violoncelo / Pra agradar o coração / De gente chique // Só não exagere na inteligência / Que inteligência também tem limite / Simplicidade sempre conta ponto / Na construção de uma canção tão chique / Mas, se a canção sair assim maldita, /Insuportavelmente mal escrita / Não se aborreça nem se desespere / Pra toda "obra" tem uma saÍda: / Use uma escala de blues / Que é muito chique! // (solo de cordas) // De que adianta Debussy com poesia de Odair, José? / Mas uma letra interessante valoriza uma nota só / Escuta só! / Abuse e use!: / Nome de pessoa irreverente / Um assunto renitente pra chamar toda a atenção / Uma bandeira, um mundo torto, um cogumelo, liturgia, violoncelo / Pra enredar o coração / Ai, como é chique! // Pra se compor uma canção bonita / Que impressione feito jóia rara / Há de se ter um tanto de perícia / Que o outro tanto é paciência / É paciência, é paciência, paciência, paciência, paciência, paciência, paciência, paciência...
2 - A PRIMEIRA ÚLTIMA VEZ (original) - Ayrton Mugnaini Junior
Minha memória é como eu - / Deveria ser mais seletiva / Cada momento que a gente viveu / Pra mim é uma lembrança sempre viva // Ainda lembro muito bem / De tudo que a gente fez / De cada primeira e de cada última vez / Nosso primeiro beijo ao sol / Primeira noite de luar / Primeiro filme, depois primeiro jantar / A primeira festa, o último show / Primeira flor que eu te dei / A primeira chuva, o último livro que eu ganhei / Nossa primeira discussão / Primeira vez que eu disse não / Primeira vez que eu levei um bofetão // Lembro muito bem de cada instante / Até mesmo dos que eu não quero lembrar / Eu só aprendi após sofrer bastante / Que todo mundo gosta de você / Mas, só mesmo tu pra te aguentar / Tem uma última coisa, meu amor / Que eu queria te dizer / Sem medo de ser brega ou me contradizer / Hoje eu queria te encontrar / Pra festejarmos com prazer / O meu primeiro ano longe de você // (solo) // Tem uma última coisa, meu amor / Que eu queria te dizer / Sem medo de ser brega ou me contradizer / Hoje eu queria te encontrar / Pra festejarmos com prazer / O meu primeiro ano, / Meu primeiro ano longe de você.
3 - EU TAMBÉM VOU (colagem) - Meneguim Junior
"Péraí" um pouco que eu também vou! / 'Cê sabe muito bem que eu não perco batucada / Me dê apenas tempo de apanhar meu paletó / Eu não demoro, é um minutinho só // "Péraí" um pouco que eu também vou! / 'Cê sabe muito bem que eu não perco batucada / Me dê apenas tempo de apanhar meu paletó / Eu não demoro, é um minutinho só // 'Cê 'tá querendo me deixar de lado / 'Tá querendo ir pro samba e me largar pra trás / Sou "nego véio", mas dentro do samba / Eu ainda faço passo que você "num" faz // Eu faço fácil o passo difícil que você faz / Passo difícil eu faço, ao passo que você "num" faz // Eu faço fácil o passo difícil que você faz / Passo difícil eu faço, ao passo que você... Hã! // (solo) // Peraí um pouco que eu também vou! / Cê sabe muito bem que eu não perco batucada / Me dê apenas tempo de apanhar meu paletó / Eu não demoro, é um minutinho só // Peraí um pouco que eu também vou! / Cê sabe muito bem que eu não perco batucada / Me dê apenas tempo de apanhar meu paletó / Eu não demoro, é um minutinho só // Cê tá querendo me deixar de lado / Tá querendo ir pro samba e me largar pra trás / Sou nego véio, mas dentro do samba / Eu ainda faço passo que você num faz // Eu faço fácil o passo difícil que você faz / Passo difícil eu faço, ao passo que você num faz // Eu faço fácil o passo difícil que você faz / Passo difícil eu faço, ao passo que você num faz / (repetir o refrão várias vezes)
(Fragmentos incidentais: "Vou lavar, vou lavando pra limpar / Vou lavar, vou lavando pra limpar" e "Cadê Tereza?" / "Foi pra escola estudar música, música, música").
4 - GOD BLESS THE CHILD (original) - Arthur Herzog, Jr. & Billie Holiday
Them that's got shall get, / Them that's not shall lose, / So the Bible said, / And it still is news; // Mama may have, / Papa may have, / But GOD BLESS THE CHILD / That's got his own! / That's got his own. // Yes, the strong gets more, / While the weak ones fade, / Empty pockets don't ever make the grade; // Mama may have, / Papa may have, / But GOD BLESS THE CHILD / That's got his own! / That's got his own. // Money, you got lots o' friends, / Crowdin' 'round the door, / When you're gone and spendin' ends, / They don't come no more. // Rich relations give, / Crust of bread, and such, / You can help yourself, / But don't take too much! // Mama may have, / Papa may have, / But GOD BLESS THE CHILD / That's got his own! / That's got his own.
5 - FAZER O QUÊ? (colagem e clonagem) - Tereza Miguel
(Cena: deitada, cansada, tentando dormir)
(Introdução: trecho da canção "Malandragem", de Cazuza e Frejat, interpretado por Lurdinha, a vizinha do karaokê, e percussão de pedreiro martelando na casa da vizinha da frente - // "Eu só peço a Deus um pouco de malandragem / Pois eu sou criança / e não conheço a verdade / Eu sou poeta e não aprendi a amar / Eu sou poeta e não aprendi a amar / Quem sabe, ainda sou uma garotinha...")
Só tem barulho nessa "porradicidade"! / Quero dormir, mas ninguém deixa! / E se eu reclamo, não adianta / Chamo a polícia que nunca vem: / " - Barulho não é prioridade" (Não é prioridade) / Pra eles não importa se você quer dormir, se quer descansar, se quer namorar / A cidade é barulhenta, é feia, cinzenta, bolorenta / Sem pintura, sem frescura, nojenta / Solidária, solitária, presa, presidiária / E eu querendo dormir, mas ninguém deixa / Ninguém deixa eu descansar / Apenas porque quero descansar, pensar (E eu querendo ficar em paz) / Como é que eu vou entrar num clima / Se só vem barulho de baixo, de lado, de cima / Tem o barulho do avião, da televisão (vizinho, vizinho, vizinho, vizinho...) / Do cachorro que late, da gata que mia no cio (dono de fuscão) / Do carro do idiota solitário / Que passa ouvindo som bem alto / (Como é que eu posso dormir?) / Pra acordar todo mundo que quer dormir / Eu quero dormir, mas esse infeliz não me deixa descansar / Na casa da vizinha tem karaokê - Fazer o quê? / (Eu quero acordar bem, mas de que modo?) / Pra que a vizinha sonhadora enlouquecida passe as tardes distraída se esgoelando sem parar / Desafinada ("Voglio una moglie!") / Na nossa orelha ("Voglio una moglie!") / Desafinada detonando a nossa orelha / Preciso de silêncio pra chorar minhas mágoas de amor (ó dia, ó mês, ó azar!) / Pra me concentrar no meu sofrimento / Preciso de silêncio pra sofrer em paz / Ultragaz / Mas tem pior (gente "surda" que não muda sua forma de escutar) / Pior que isso é ter vizinho apaixonado por forró (Hoje eu quero dormir. Só) / Escola de samba / Essa gente que só faz barulho / Barulho, barulho - chega de barulho, chega! Chega! (Tô tão "canxada"!) / Só tem barulho por todo lado / Quero dormir, eles não deixam / Tem vizinho que não perde a oportunidade de fazer barulho / (Gente crente que não para de cantar e de rezar pra Jesus) / Até de madrugada / (Pra se livrar das tentações dessa cidade que não para de pecar) / Só porque é festa / Só porque não resta nada mais a fazer pra se divertir / (Pamonha! Olha a pamonha! Cândida! Biscoito! Pamonha!) / Num sábado à noite, domingo de dia! / Barulho de toda qualidade! / Pedreiro martelando às sete horas da manhã (barulho) / Cidade grande, capital / Quero dormir, eles não deixam / Querem dormir, eu não deixo / Tão cheia de gente barulhenta / Não deixo, não deixo, não deixo / Tão cheia de gente, tão cheia de gente, tão cheia de gente que só quer fazer barulho / Agora é minha vez - quero me vingar dessa gente que só faz barulho / Fazer barulho impunemente / De dia, de noite, de madrugada / (Vou tocar Pierre Boulez, Stop Ylem de Stockhausen, Schoenberg) / Sem se importar se o vizinho tá cansado / Ninguém tem pena de ninguém / Vizinho motoqueiro, serralheiro, cachorreiro, encrenqueiro, barraqueiro ("Voglio una moglie! Voglio una moglie!"), / Vizinho forrozeiro, vizinho roqueiro, vizinho pagodeiro / " - Olha a periferia aí, gente!") / Com seu pandeiro, batucando, batucando, batucando sem parar (Diz!) // Qui tchi qui tum, qui tchi qui tum / Lavou, tá nova! Lavou, tá nova! / É a cigana Sandra Rosa Madalena que voltou para o pedaço / No CD do vizinho tarado (Aiiiiiii!) / Que se vira como pode no forró, brega e pagode / Berrando suas mágoas de amor // Eu quero dormir, ninguém deixa! / Não adianta me queixar / Eu quero fugir daqui, mas pra onde que eu vou / Sem grana não dá, nega! / Sem grana não dá pra sair daqui / Todo lugar tem barulho / "Nóis num temo dinheiro pra xair daqui, non!" / Todo lugar tem gente barulhenta / "Temo qui ficar puraqui, na periferia, ãn?" / Que simplesmente não agüenta ficar tranqüilo, calado / "É, periferia tamém tem suas beleza, ãn? / Num é axim tamém non, né?" / A gente não entende nada de silêncio.
6 - A CIDADE EM SILÊNCIO (original) - Betto Sé
Já não me sinto tão só / Se eu sei que assim igual a mim existe tanta gente / Mesmo que seja um nó / Talvez um dia eu veja a vida um pouco diferente / Só não me sinto tão bem / Melancolia tem vontade própria / Se eu não contar com ninguém / Eu sigo e tudo bem / Será que alguém se importa? // Já não me sinto tão só / Se eu sei que assim igual a mim existe tanta gente / Mesmo que seja um nó / Talvez um dia eu veja a vida um pouco diferente / Só não me sinto tão bem / Melancolia tem vontade própria / Se eu não contar com ninguém / Eu sigo e tudo bem / Será que alguém se importa? // Só quero um vento na alma / Uma mudança no tempo / Quero uma vida mais calma / Quero a cidade em silêncio / Em cada casa um problema / Que ninguém vai perceber / Em cada grade um sistema / De alarme a proteger / Em cada rua um perigo / Vindo em nossa direção / Em cada bairro um amigo / Dividindo a solidão.
7 - JUST A FAN (clonagem) - Tereza Miguel
I found you there / Just passing by / Oh! In great style! / So charming you were! / And, then, I fell in love again / How could I take my heart, / My impacient heart from the flame? / You were so near / You were so far / You do not share my love in vain / I love you / You're a soft ray of light that I need to shadow // I'm wasting time / So cold inside / I laugh and cry / What a funny life / No one can see / But just recently / I've made some friends / Close friends of yours / They know the way you feel / The way you are / Through hollow, burning, lovely nights / You'll never know / How much I care / For I'm just a fan / You won't remember / Remember.
8 - ALGUMA COISA ELA FEZ (original com colagem) - Rubens Fausto
Não, não se meta / Se ele está dando nela / É porque alguma coisa ela fez / Briga de homem e mulher / É de dois, não cabem três / Se ele está batendo nela / É porque alguma coisa ela fez* // Eu sei que é covardia / Bater-se numa mulher / Mas, o homem quando bate / Tem um motivo qualquer / Não se meta, meu amigo / A defender mulher que apanha / Pois mulher quando apanha de homem / É porque já perdeu a vergonha.**
(* "Tem que me prender!" - fragmento incidental)
(** "A todas as Marias da Penha - para que reajam!")
9 - GARRAFA D' ÁGUA (colagem) - Tereza Miguel
*Me sey / When all the water in the world / Fit into only jus' one bottle / Wah a go happen to us? / Wah a go happen to us?* // Quando toda a água do mundo / Couber numa garrafa só / O que será de nós? / O que será de nós? // When all the water of the world / Fits into just one bottle / What will become of us? / What will become of us? // Inshala! / Quando toda a água do mundo / Couber numa garrafa só / O que será de nós? / O que será de nós? // Quando toda a água do mundo / Couber numa garrafa só / O que será de nós? / O que será de nós? // What will become of us? / What will become of us? / When all the water in the world / Fits into one bottle / What wil become of us? / What will become of us? // What wil become of us? / What will become of us?
(* Inglês com dialeto jamaicano, cantado por Marion K)
10 - MULHER (original) - Marcos Munrimbau
E vai a mulher / Um jeito menina / Construindo cidades / Sacudindo cidades de luz combalida / Passa ligeira, sorrindo / Teatro envolvente / É lindo demais! / Entorna nos lugares / As cores que moram nos gestos que faz // Mulher, seus olhos nas águas do mar / Mulher, dançando no alto do céu / Mulher, seus olhos nas águas do mar / Mulher, dançando no alto do céu // E vai a mulher / Decorando a vida / E sabe que os olhos da noite a esperam / Num lugar qualquer / Vai, como sempre, enroscando / Seu corpo no colo do amanhecer / Falando ao pé da letra, / Tem coragem / E grita bem alto pra todos / Para todos / Que sabe viver // Mulher, seus olhos nas águas do mar / Mulher, dançando no alto do céu / Mulher, seus olhos nas águas do mar / Mulher, dançando no alto do céu.
11 - SEM PALAVRAS (original) - Tereza Miguel
(Sem palavras).
Faixa bônus:
12 - RELAXAR E MEDITAR - para entrar em sintonia com o universo (texto original) - Tereza Miguel
(Antes de iniciar o mantra, é recomendável fazer um pouco de alongamento, girar os ombros para frente e para trás, girar a cabeça em sentidos horário e anti-horário, soltar o corpo para que fique leve e livre de tensões, respirar lentamente e bocejar. À medida em que repete o mantra, mentalmente ou em voz alta, buscar o máximo de relaxamento para iniciar seu contato com o cosmo e, assim, sintonizando-se com o universo infinito, receber toda a sua energia...):
- Todos os músculos do meu corpo estão completamente relaxados. Estou bem. Estou em paz.
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Diário da fadiga (poema) - Tereza Miguel
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___________________________________________________________ Sobre este trabalho (Por Ayrton Mugnaini Junior) Há quase 30 anos músicos, compositores e produtores associam o nome de Tereza Miguel (ou, mais exatamente, os nomes: ela já assinou Tereza Cida e Tereza Mater) a qualidade, informalidade, amor à arte e dedicação. Cantora, produtora, técnica de som e proprietária do TC Studio, Tereza já gravou e tem gravado discos de muita gente boa. Mas poucos tinham o prazer de conhecer o outro lado de Tereza, compositora e arranjadora, inclusive fora do Brasil (o Japão teve o privilégio de ouvi-la durante anos). Pois bem, chegou a hora de esta Santa Tereza fazer milagre em casa – e, graças a Deus e à Internet, fora dela também. Sua discografia se resumia a um compacto de vinil lá no começo dos anos 1980 e participações cantando em discos de amigos e clientes. E finalmente acabou o jejum de amigos e fãs: Tereza Miguel acaba de lançar seu primeiro álbum, e no formato mais moderno – ou seja, sem formato, podendo ser baixado desta página, aqui mesmo. O título Colagens, Clonagens e Originais resume bem a união de criatividade, versatilidade, musicalidade, perfeccionismo e bom humor de Tereza. As composições próprias, regravações e citações, tudo nos mais variados ritmos e andamentos, podem fazer lembrar os “arrastões” de Tom Zé e o ecletismo de, por exemplo, Marisa Monte no século 20. Mas Tereza vai mais além, inclusive definindo seu trabalho como “eclético radical”. Nascida em Ribeirão Preto, filha e irmã de compositores e cantores, tendo residido, como lembramos, no Japão e há décadas radicada em São Paulo, Tereza cresceu no típico ambiente cultural brasileiro dos anos 1950 a 1970, quando Chico Buarque, Waldick Soriano, os Rolling Stones, Janis Joplin e adaptações de Mozart e Beethoven conviviam pacificamente nas paradas de sucesso. E este Colagens, Clonagens e Originais é o tipo do trabalho que reúne influências, ritmos e músicos os mais diversos sem perder a cara de sua criadora. Das regravações, a única que pode demonstrar alguma obviedade – na escolha, não no resultado final – é “God Bless The Child” da sempre bem-vinda Billie Holiday. As outras faixas são uma agradável salada que inclui blues, samba, balada pop, bossa-nova, jazz-samba, rap, brega-chique e até um esquete humorístico, em composições da própria Tereza e de autores fora (por enquanto!) do conhecimento do grande público, incluindo Marcos Munrimbau, Meneguim Jr. (pai de Tereza), Betto Sé e um cujo nome, vocês entenderão porquê, deixarei para mencionar bem no final. Os músicos participantes merecem um parágrafo à parte, grandes batalhadores de palcos, bares e estúdios paulistanos como Bira de Castro, Daniel Szafran, Serge “França” Mor, José Antônio de Carvalho, Xyss, Mau-Mau, Luiz Passos, Humberto Zigler, ao lado de sampleagens que variam de Debussy aos Yellowjackets e um quarteto de cordas de verdade (com Alice e Pedro Bevilaqua) – seguir o caminho mais fácil não é com Tereza. Enfim, valeu esperar décadas por estes 40 minutos. Nem é preciso falar muito de música que fala por si só e fala tão bem de si mesma. Resta apenas terminar citando o nome do compositor presente neste CD (e com orgulho!) prometido logo acima.
Ayrton Mugnaini Jr. (Jornalista,
músico, compositor, escritor, tradutor, crítico
musical, pesquisador de música popular, ex-integrante
da primeira formação do grupo Língua de Trapo e da
segunda formação do grupo Magazine, atual integrante
d'A Banda liderada por Tato Fischer e líder do grupo
Tosqueira Ou Não Queira, ou simplesmente "TONQ"). Setembro
de 2008
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09 09 2008 / atualizado em agosto e setembro de 2009