Projetos e Pesquisas
Biografia Resumida
Bom, antes de falar sobre os meus projetos, quero apresentar meu release informal:
Nasci em Ribeirão Preto (SP) em 25/01/1.955. Minha mãe e meu pai decidiram tentar a vida em São Paulo, por isso nos mudamos pra cá em 1.960. Éramos cinco (mãe, pai e três crianças).
Nossa família era extremamente pobre. Depois de morarmos em casas alugadas, conseguimos construir um cômodo num terreno que minha mãe e meu pai haviam comprado no Mandaqui.
Aos poucos, a casa foi aumentando de tamanho, naquele estilo "faça você mesma e arque com as consequências". Mas, orgulhosamente, podemos dizer que "a casa é nossa!".
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Voltando ao meu release: fiz faculdade de música (Mozarteum) e faculdade de pedagogia (Campos Salles). Lecionei educação artística durante cerca de dois anos.
Depois, resolvi me dedicar exclusivamente à carreira de cantora. Cantei em bares e teatros de São Paulo de 1.979 a 1.985. Fui duas vezes para o Japão - de 1.985 a 1.987 e de 1.987 a 1.991. Lá, assim como aqui, cantei em bares e clubes, comprei equipamento de som e trouxe para o Brasil. Montei meu estúdio de gravação (TC Studio), com a ajuda do meu pai (que fez a marcenaria) e da minha mãe (que cuidava do café).
Ao trabalhar no estúdio como técnica, conheci várias pessoas - clientes compositoras e compositores. Foi uma experiência importante. Algumas das canções do meu cd são delas.
Só que, sem perceber, fui deixando de cantar. O estúdio fica em casa e isso acaba sendo muito prático (ou cômodo) em relação ao trabalho. Mas, como o trabalho de técnica de estúdio não é a profissão dos meus sonhos, cheguei mais uma vez a um delicado momento de decisão: fazer o quê? lecionar, fechar o estúdio, cantar?...
É. Nem sempre as circunstâncias são as mais favoráveis, mas sempre podemos buscar as respostas dentro de nós.
Quanto a mim, voltar a cantar foi um processo penoso. Eu havia perdido o amor pela música. Tinha cantado tanto em bar (durante quase quinze anos) que fiquei profundamente entediada. Cantar passou a ser pesado e desinteressante. Simplesmente parei. Só de pensar em cantar me dava uma certa depressão. Além disso, trabalhando como técnica de gravação, eu sou obrigada a ouvir tudo o que aparece. E quando essa música é, na maioria das vezes, música que não se gosta de ouvir, imaginem o estrago...
Tédio é um sentimento corrosivo. É difícil lidar com ele e vencê-lo.
Felizmente, aconteceu uma coisa importante. Um mês antes de fazer cinquenta anos, tive a ideia de comemorar meu aniversário com um show. Aluguei o Crowne Plaza e convidei pessoas amigas para tocarem e verem o show.
Os ensaios foram precários e o show saiu "qualquer nota" mas eu fiquei tão motivada, tão feliz por estar num palco novamente, tão emocionada cantando para amigas e amigos que percebi, enfim, que cantar voltou a ser algo que eu gosto de fazer!
Depois do show em 2.005, comecei a gravar o meu cd. Foram mais de três anos, por vários motivos, além da masterização em 2.009. Mas, enfim, o que importa é que o cd está pronto e está aqui, no meu site, para presentear as pessoas que, como eu, gostam de eclético-radical.
É isso. Quero cantar e não parar mais.
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Mas quero realizar outros sonhos também, transformá-los em projetos paralelos porque são importantes pra mim.
Para isso, estabeleci um cronograma.
Projetos
O primeiro projeto desse cronograma foi terminar meu cd "Colagens, Clonagens e Originais".
Com este cd, recomeço minha carreira de cantora. Quanto ao meu estúdio, onde trabalho como técnica e produtora, pretendo utilizá-lo para ensaiar meus shows e gravar meus próximos cds.
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Em 2.009/2.010, iniciarei a construção de meu outro site
<www.repertoriopedagogico.org>
com canções temáticas para as matérias do ensino fundamental e ensino médio. Para isso, já estou convidando pessoas interessadas.
O site será aberto para receber contribuições de compositoras e compositores que desejarem participar. Todas as canções selecionadas e incluídas no site ficarão disponíveis para download gratuito. Estudantes de todo o Brasil poderão ouvir e baixar as canções que quiserem, para memorizar com mais facilidade e rapidez as matérias estudadas na escola.
Em breve, colocarei algumas canções nesse site, sendo que uma delas você já pode ouvir clicando sobre o título seguinte:
Canção das Letras - ir pra escola é muito bom
(voz do ator Fernando Lyra Junior)
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Pesquisas
Quanto às pesquisas, tenho algumas em andamento. São temas variados, de meu interesse. Defino-me como uma pesquisadora informal. Não faço uso de rigores científicos porque não sou cientista profissional. Apenas me interesso por alguns temas.
Uma das minhas pesquisas é um conector. Para saber detalhes, é só entrar no site do INPI (www.inpi.gov.br ) e digitar em base de patentes: conector de fios e substâncias. Uma das finalidades desse nano-conector é conectar ou re-conectar filamentos rompidos da medula. Poderá também ser usado para implante de membros artificiais em pessoas amputadas. Não sei se a ideia é boa na prática pois, como o custo de desenvolvimento de um protótipo é alto, espero encontrar patrocínio para confirmar sua viabilidade.
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Temas diversos
Outro tema de absoluta importância é hipnose. Tenho lido tudo que encontro e quero fazer uma especialização nessa área.
Hipnose
Hipnose é o caminho para acessarmos nosso poder mental. Com ela, podemos desenvolver nossas habilidades e talentos, superar dificuldades, resolver problemas, curar várias doenças, encontrar equilíbrio, etc. Só para dar uma ideia, todos os livros de auto-ajuda são livros de hipnose (ou auto-hipnose), incluindo "O Segredo". Fazemos mais uso da hipnose do que imaginamos. Por isso, é fundamental conhecê-la para usá-la conscientemente em nosso benefício.
O ensino da auto-hipnose nas escolas pode ajudar as crianças a estudar e aprender com mais facilidade, a construir uma personalidade forte, positiva, respeitosa, sensível, direcionada para o êxito emocional e profissional.
A auto-hipnose é imprescindível no esporte, para ajudar a construir e solidificar o mais alto grau de concentração de que atletas tanto precisam.
Aproveito para recomendar o livro "Curando-se com a Auto-Hipnose", do Dr. Frank Caprio e Joseph R. Berger (Revisto pela Dra. Caroline Miller do American Institute of Hypnotherapy) - publicado pela Editora Pensamento.
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Vegetarianismo e Meio Ambiente
É importante perceber que o amor pela natureza inclui os animais - não apenas os nossos bichinhos de estimação -, mas todos os animais. Se nos entristecemos com a realidade dos animais abandonados que vagam famintos e solitários pelas ruas de nossas cidades, se lutamos para defender animais silvestres do tráfico internacional, violento e cruel, se lutamos para preservar espécies em extinção, se queremos a liberdade para todos os pássaros aprisionados em gaiolas, se lutamos contra a criminosa e absurdamente insensível indústria de casacos de pele, precisamos buscar a coerência entre nosso discurso e nossa prática. Precisamos perceber que esse amor pela natureza - amplo e irrestrito - inclui não só a luta contra a poluição, a luta contra o desmatamento, inclui não só a conscientização em relação à água e a todo desperdício de recursos naturais. Amor pela natureza significa também abandonar a carne como alimento.
Vegetarianismo por amor à natureza.
Vegetarianismo por amor aos animais.
Por amor à própria humanidade.
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Feminismo Construtivo
Tendo me tornado feminista porque, desse modo, posso ajudar a construir o caminho para uma sociedade de iguais, proponho um fórum para novas reformas na nossa velha língua portuguesa. Não me refiro às recentes reformas ortográficas. Refiro-me à necessidade de eliminarmos o machismo presente no modo como usamos nossa língua nativa. Para tanto, é necessário, entre outras coisas, evitar o plural na forma masculina (professores, doutores, advogados, etc.) e usar a forma estendida (professoras e professores, doutoras e doutores, advogadas e advogados, etc.). Devemos evitar também concordâncias no masculino e todas as regras que anulam a figura feminina.
Ou seja, precisamos e devemos - por uma questão de justiça - incluir sempre a causa feminina em nossa fala e em nossa escrita. E isso cabe a todas as pessoas, mulheres e homens. Precisamos de mais homens feministas e menos mulheres machistas.
Outro exemplo de machismo: ao nos referirmos às nossas mães e pais costumamos dizer "nossos pais". O justo é dizermos "nossas mães e nossos pais", "minha mãe e meu pai", para que a figura materna esteja presente na palavra "mãe" e não apenas subentendida na palavra "pais". Por isso, não é justo usar a palavra "pais" como sinônimo de mães e pais. E é justo que a mãe seja citada em primeiro lugar pois, como sabemos, a mulher já nasce com suas sementes (seus óvulos) enquanto o homem começa a produzir suas sementes (espermatozóides) apenas no final da infância e início da adolescência. A mulher torna-se mãe antes do homem tornar-se pai, além de ser quem tem o útero para a gestação da prole. Nada mais justo, portanto, que a mãe seja citada sempre - e sempre em primeiro lugar. É uma questão de anterioridade.
Além disso, atualmente, quando alguém diz "meus pais" pode estar querendo dizer que seus "pais" são dois homens, possivelmente homossexuais, sendo um deles biológico ou ambos adotivos.
Concluindo, enquanto a língua for machista, não haverá igualdade entre mulheres e homens. Mesmo que dê mais trabalho usar a forma estendida e fazer outras tantas alterações no modo de usar nosso idioma, é o que nos cabe fazer, em benefício dessa tão sonhada sociedade de iguais.
A língua portuguesa que falamos atualmente é o PORTUGUÊS MACHISTA. Devemos abandoná-la e adotar o PORTUGUÊS HUMANISTA.
Naturalmente, isso não é tudo.
Ao se casar, é fundamental que a mulher preserve seu sobrenome, seu nome de família. Aceitar o sobrenome do homem significa anular-se como pessoa e anular o nome de sua família. É uma tradição machista impor o sobrenome do homem à mulher. Não percebemos isso e continuamos a acreditar que é romântico aceitar o sobrenome masculino.
Basta recusar. Que cada pessoa mantenha seu nome e sobrenome.
Quanto ao sobrenome das crianças, uma sugestão é seguir a ordem alfabética para usar os sobrenomes (ou nomes de família) da mãe e do pai. Não há restrições nos cartórios nesse sentido, nem para registros de casamentos, nem para registros de nascimentos.
Exemplos:
Sobrenome da mãe: Maciel
Sobrenome do pai: Gonçalves
Nome da criança: Angelina Gonçalves Maciel
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Sobrenome da mãe: Andrade
Sobrenome do pai: Pereira
Nome da criança: Angelina Andrade Pereira
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Devemos abolir também o uso das palavras "homem" e "os homens" como referência de humanidade. As palavras corretas são "humanidade", "humanos" e "seres humanos".
Há vários usos indevidos de palavras que anulam o universo feminino. Preste atenção para evitá-los, fazendo sempre as alterações necessárias.
Exemplos:
Homem do campo - use "gente do campo", "pessoas do campo", "a pessoa do campo".
A chegada do homem à lua - use "a chegada humana à lua".
A conquista do espaço pelo homem. Use "a conquista do espaço pelos humanos".
Há muitas palavras e expressões que usam o homem e o masculino como referência e por isso, por anularem o ser feminino, devem ser substituídas. Basta começar a usar formas neutras, imparciais de usar as palavras para que, com o tempo, se tornem amplamente divulgadas, sempre em benefício de uma sociedade justa, igualitária.
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Política
Capitalismo é dizer aos espermatozóides lançados na direção do óvulo que, com determinação e perseverança, é possível alcançá-lo.
Comunismo é dizer aos camaradas espermatozóides que o óvulo será dividido igualmente entre todos.
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A via parlamentar ainda é o melhor caminho para a construção de uma sociedade justa. Mas precisamos de reformas sérias, que permitam a construção de um congresso respeitável, sério, honesto e produtivo.
O trabalho voluntário também é fundamental para a construção de uma sociedade justa. Sem ele, o mundo seria ainda pior. Por isso, é necessário ampliar as ações voluntárias, incluindo-as intensamente nas atividades escolares, religiosas, político-partidárias, familiares, culturais, etc. Há sempre alguém precisando de ajuda e sempre podemos fazer alguma coisa, se quisermos.
Igual a toda pessoa que vive em sociedade, sou um ser político. Não há pessoa séria que não sonhe com um mundo justo. A todo momento, quando discutimos temas de interesse coletivo, as idéias, sugestões e propostas surgem de todos os lados.
Assim, apresento algumas, com o desejo de colaborar.
Registro Único - um único registro alfa-numérico para identificar cada ser humano em seu próprio país e no mundo. Todos os documentos de uma pessoa, desde a certidão, carteira de trabalho, de motorista, passaporte, CPF, INSS, PIS, etc., teriam sempre esse único registro. O documento RU traria todas as informações complementares do RG atual e incluiria outras (tipo sanguíneo, hora do nascimento, espaço para três assinaturas atualizadas, tarja magnética, etc.). Fotos digitalizadas de seu/sua portadora, tiradas a pré-determinados intervalos de tempo (em torno de 10 anos), seriam adicionadas ao documento, para mantê-lo atualizado. Haveria um banco de dados nacional ligado a um banco mundial. Todos os RUs estariam arquivados nesses bancos. Com isso, seria mais fácil encontrar pessoas desaparecidas, pessoas fugitivas, etc. Para entrar e sair de aeroportos, portos, terminais rodoviários e ferroviários, por exemplo, seria necessário utilizar o RU que, dotado de tarja magnética, permitiria um processo de identificação precisa, o que tornaria esses locais mais seguros contra terroristas, assaltantes, etc.
Exemplos:
BR SP 0001 F AMM 01 2.324.293 - 01
BR BR 0001 M HHC 08 310.128 - 03
US CA 0037 F ELJ 10 335.723 - 04
No primeiro exemplo, BR representa a sigla do país (Brasil), SP representa o estado da federação (São Paulo), 0001 representa sempre a capital do estado, F representa o sexo feminino, AMM são três iniciais do nome da pessoa, 01 representa a letra A (em ordem alfabética) do primeiro nome (e não o nome de família, para que se saiba sempre o primeiro nome da pessoa, já que em alguns países o nome de família pode ser anotado em primeiro lugar). Os números seguintes são o registro propriamente. Após o hífen, 01 representa o número da emissão do documento (1a. via, 2a. via, etc.).
Segundo exemplo: BR = Brasil, BR = capital Brasília, 0001 = código de capital, M = sexo masculino, HHC = iniciais, 08 = número da letra H referente ao nome, número do registro e via.
Terceiro exemplo: US = Estados Unidos, CA = California, 0013 = número da cidade (estabelecido por ordem alfabética), F = sexo feminino, etc.
Dinheiro eletrônico - abolir o dinheiro de papel. Todas as transações financeiras seriam feitas apenas com cartões eletrônicos. Com isso, seria possível rastrear transações ilícitas, evitar lavagem de dinheiro; vários crimes que ocorrem em nosso tempo, como falsificação de dinheiro, roubos a bancos, a caixas eletrônicos e assaltos seriam improváveis, etc.
Aliás, não seria preciso criar agora uma lei específica para isso. Basta abandonarmos gradativamente o uso de dinheiro de papel. Quanto mais usarmos nossos cartões de débito, maior será a nossa segurança, pessoal e coletiva.
Movimento 6 x 4 - pode parecer uma proposta absurda atualmente, mas pense em como seríamos mais felizes se trabalhássemos 6 horas por dia, 4 dias por semana.
Precisamos de tempo para viver nossa juventude e vida adulta em companhia das pessoas que amamos; precisamos de nosso tempo presente para realizar nossos projetos pessoais, tempo para estudar, viajar, passear, consumir, precisamos de tempo para lazer e cultura.
Jornada de 8 horas, 5 ou 6 dias por semana consome todo o tempo e energia das pessoas, que precisam chegar à aposentadoria para, finalmente, poder fazer alguma coisa... Infelizmente, já velhas, doentes, viúvas e solitárias, terão tempo de sobra, sim, mas não para seus projetos - terão tempo para viver de lembranças, pesquisar preços de remédios, planos de saúde (se puderem), ou frequentar hospitais e clínicas do serviço público de saúde, até o dia em que, desprezadas pela família, serão jogadas em depósitos de gente velha, mais conhecidos como asilos ou, falando de outra forma, casas de repouso.
Jornada de 6 horas, 4 dias por semana permite que se criem muito mais empregos. E, naturalmente, mais renda e mais consumo.
Não é necessário que se vote uma lei reduzindo a carga horária semanal para 24 horas. Basta que comecemos a por em prática nosso discurso, concedendo às pessoas que contratamos o tempo precioso para viverem o presente.
Sindicatos empresários - a classe trabalhadora precisa se fortalecer através de sindicatos idôneos, fortes e produtivos, sindicatos agentes, que atuem como seus representantes diretos.
Dessa forma, as empresas não contratariam nem demitiriam trabalhadoras e trabalhadores diretamente. Precisariam buscar mão-de-obra junto aos sindicatos que, na função de representantes da classe trabalhadora, funcionariam como agências de emprego - buscando sempre as melhores condições de trabalho e os melhores salários.
Outra coisa que precisa mudar é a forma como empresas, empregadoras(es) e classe trabalhadora se relacionam.
E isso começa com a troca de duas palavras: em vez de "patroa e empregada", ou "patrão e empregado", é fundamental que usemos as palavras "contratante e contratada ou contratado".
Por quê?
Porque, como está óbvio, a relação entre as palavras patrão (ou patroa) e empregada (ou empregado) é de hierarquia, é de submissão da classe trabalhadora. Já as palavras contratante e contratada(o) revelam uma relação entre iguais, sem submissão de nenhum dos lados.
As palavras têm força. Por isso, se queremos construir uma sociedade justa, precisamos, primeiramente, construir nosso discurso com palavras adequadas, que não insinuem relações de comando e submissão.
Pessoas ricas num mundo de fome e miséria - como é que alguém consegue ir a um restaurante de luxo e comer sem constrangimento, sabendo que há pessoas morrendo de fome? Certamente, essa pessoa não pode ser considerada sensível às questões humanitárias. Só mesmo alienando-se e enchendo-se de egoísmo para conseguir ignorar a questão da fome.
E o que dizer de pessoas políticas que são capazes de beber vinho de R$8.000,00 a garrafa? Seus discursos contra a fome e a miséria são feitos apenas em benefício da própria imagem. Querem prestígio, votos e poder. Parecem não perceber a contradição entre suas palavras e seus atos.
Uma pessoa que se entristece com a questão da fome não tem coragem de beber tão cara bebida, nem se lhe oferecessem. Não aceitaria por uma questão política.
Rejeitar esse vinho é um ato político contra a alienação e a indiferença.
Precisamos vencer nosso egoísmo e buscar meios individuais de lutar contra a fome e a miséria no mundo.
Acabar com a fome não depende só dos governos. Depende de cada pessoa que possa ajudar a combatê-la. Depende de nós.
Não há nada mais urgente que a fome. Tudo é importante, mas nada é mais urgente que a fome.
Por isso, o trabalho voluntário é essencial. Sem ele, o mundo seria pior.
Uma sugestão:
Ação direta - perto de sua casa, certamente, há alguém ou alguma família vivendo em dificuldade. Você pode convidar pessoas de sua confiança para participarem de uma lista de colaboradoras(es) que se comprometam a depositar mensalmente uma pequena quantia (por exemplo, R$10,00) na conta dessa pessoa ou família (na CAIXA ECONÔMICA FEDERAL é possível abrir uma conta poupança com facilidade). O valor pequeno não compromete o orçamento das pessoas participantes da lista e permite que o apoio se prolongue pelo tempo necessário. Você só precisa manter as pessoas atentas a esse compromisso.
Essa é uma sugestão que pode ser considerada assistencialista, insignificante, ingênua, inútil, etc., mas é melhor fazer alguma coisa do que apenas sonhar com um mundo melhor.
Há vários modos de ajudar e você pode encontrar o seu (dar aulas, consultas, criar mais um emprego na sua empresa, etc.).
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Que mais?
Bom, escrevi um livro de etiqueta (Boas maneiras para pessoas grossas como você), ainda não publicado, e estou guardando um monte de anotações para escrever o segundo, que tem um título meio longo: "Paula Coelha, a maga brasileira que ainda não conseguiu juntar dinheiro para ir à Espanha percorrer o caminho de Santiago de Compostela".
Escrevi uma peça pedagógica infantil - Cadê o Z? - e tenho outro monte de anotações para a próxima.
A peça "Cadê o Z?" é destinada a crianças que estão iniciando sua vida escolar e adultos não alfabetizados. Começa com o mestre de cerimônias - professor Zé - agradecendo a presença de todos. Em seguida, as letras do alfabeto entram em cena para dançar a primeira canção (Can-Can das Letras). Todas as letras são apresentadas e, quando cantam o último verso (Com mais nove letras eu cheguei até o Z!), percebem que o Z não está presente. Exclamam " - Cadê o Z?" e, a partir daí, saem em busca da vigésima sexta letra, passando por uma série de cenas que apresentam cenários e canções que facilitam o aprendizado de palavras, frases, etc.
Se você tiver interesse em produzir essa peça, basta entrar em contato.
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Aproveito ainda para recomendar alguns sites:
Esse é o site do meu pai, Meneguim Junior
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Sites de amigas e amigos:
www.ayrtonmugnainijr.blogspot.com
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Sites fundamentais:
Renad: Registro Nacional de Animais Domésticos - diretório de sites de proteção de animais.
www.quintaldesaofrancisco.org.br
People for the Ethical Treatment of Animals
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Site de registro de marcas e patentes
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Em breve, incluirei outros sites altamente recomendados.
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Para concluir, volto a falar dos animais. Quero protestar contra todos os humanos que maltratam animais, domésticos ou não.
Não abandonem seus animais de estimação - eles não merecem isso. Se não houver como continuar com eles, procurem e encontrem quem os queira.
Adotar animais perdidos, doentes e famintos é um grande ato de amor solidário. Além disso, o amor que temos pelos animais gera milhares de empregos diretos e indiretos (indústria, comércio, editoras, artesanato pet, faculdades de formação veterinária, pesquisas, etc.).
Mas, antes de adotar animais (preferencialmente os abandonados e perdidos), é preciso avaliar as condições financeiras e psicológicas de quem vai conviver com eles.
Por experiência própria, sei que uma pessoa consegue cuidar bem de um ou dois cães (ou gatos) sem perder sua qualidade de vida. Eu me enchi de amor e piedade e acabei recolhendo uma cadela, sete cães e uma gata. É muito bicho para uma pessoa só cuidar. Eles são puros, inocentes como jamais seremos, mas dão trabalho e despesa. Ficam estressados por viverem num espaço pequeno e eu, por ter de cuidar deles durante várias horas por dia - todos os dias. Além disso, latem demais e incomodam vizinhas e vizinhos, a quem peço desculpas eternas. É uma situação complicada.
Por essas razões é que não dá para salvar do abandono todos os animais que encontramos. É desolador admitir, mas é melhor adotar apenas um ou dois animais para poder cuidar bem deles.
Quanto aos pássaros presos em gaiolas, não dá acreditar que eles gostem dessa condição. Eles merecem a liberdade. Não há desculpas e argumentos que justifiquem tão imperdoável prisão.
E não deixa de ser triste ver pessoas que criam cobras de estimação alimentá-las com o sacrifício da vida de ratinhos indefesos, como se eles não tivessem amor à vida e o mesmo direito de lutar por ela em condições naturais. Isso é tão insensível quanto jogar cristãos aos leões. Por isso, cuidado com essas pessoas. Se são capazes de apreciar a morte de bichinhos inocentes, do que mais serão capazes?
Gostaria muito de ver essas cobras devolvidas à natureza, para que caçassem por conta própria. A vida animal é selvagem, violenta, cruel, mas absolutamente inocente. Se não podemos mudar essa condição, vamos ao menos usar nossa capacidade de reflexão para analisar nossos atos, em benefício de nossa sensibilidade.
Propostas
Podemos participar de entidades que cuidam de animais abandonados, colaborando e incentivando pessoas a fazerem o mesmo.
Em relação à insensibilidade de cientistas primitivos que torturam brutalmente animais indefesos - em nome da "ciência" -, precisamos agir. Não há "mal necessário" que justifique tamanha crueldade.
Vamos protestar não comprando produtos de empresas que mantêm laboratórios de pesquisas "científicas" com animais.
A seguir, incluí um link para você acessar uma lista dessas empresas criminosas:
http://www.guiavegano.com.br/vegan/empresas-que-testam-em-animais
De qualquer modo, eis a seguir a lista. Basta clicar sobre o link:
Empresas que testam em animais
Vamos, inclusive, protestar contra rodeios, touradas e rinhas. Só gente primitiva e insensível aprecia crueldade contra os animais.
E o que dizer das granjas que mantêm as galinhas imobilizadas sob luzes acesas para que não parem de botar ovos?
Ganância fora de controle e inaceitável.
Para acabar com essa barbárie, é nosso dever comprar apenas ovos de granjas que respeitam os direitos dos animais. Granjas nas quais as galinhas ciscam livremente, são bem alimentadas, têm espaço para se mover. São galinhas felizes. Mas que sua felicidade não seja interrompida com a morte. Merecem viver e não servir de alimento para humanos carnívoros. Já nos dão seus ovos e isso é muito precioso.
Quanto à indústria de casacos de pele, precisamos conscientizar todas as pessoas que encontrarmos, para que não comprem, não vendam e não usem essas roupas e acessórios. A crueldade contra animais esfolados vivos é tão absurda que não há como não se desesperar diante dessa trágica realidade. Incluí o link de um site no qual você poderá assistir a um vídeo que mostra humanos arrancando a pele de animais que não têm como se defender. Sei que é difícil ver esse vídeo, mas é preciso que você faça isso. Sua revolta lhe dará a inspiração necessária para lutar em nome de todas as vítimas puras e inocentes que já se foram, e esperança para acreditar que um dia haverá leis para punir todos esses humanos criminosos. Este é o link:
http://www.peta.org/feat/ChineseFurFarms/index.asp
Devemos tomar uma atitude objetiva:
Protestar contra quem se envolve direta e indiretamente em ações cruéis contra os animais.
Essas pessoas precisam saber que são primitivas e que as desprezamos.
Mesmo que argumentem que a crueldade contra os animais também gera empregos, se queremos construir um mundo justo, devemos combater a violência contra os seres mais fracos e indefesos.
Aproveite a resposta automática de sua caixa postal para colocar mensagens importantes, links, endereços de entidades, etc.
Quanto a nós, se realmente amamos os animais, precisamos ser coerentes:
Não dá para defender os direitos de cães e gatos e esquecer os direitos das vacas, dos porcos, dos frangos, dos peixes e de tantos outros animais que também têm direito de viver.
Se amamos os animais, é incoerente comê-los.
Tereza Miguel.
Página atualizada em setembro de 2.009
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